O objetivo do mapeamento das regiões de risco que foi realizado no Amazonas é auxiliar o poder público na seleção das áreas prioritárias a serem atendidas por ações destinadas à prevenção dos desastres; contribuir para a elaboração de projetos de intervenção estrutural em áreas de risco; e embasar a elaboração de planos de contingência.
No Amazonas há 357 áreas de risco de desastres ambientais, sendo 195 de risco alto e 162 muito alto. A classificação consta no Mapa de Prevenção de Desastres, plataforma de dados do CPRM (Serviço Geológico do Brasil). Os riscos identificados são inundação, deslizamento, alagamento e erosão.
De acordo com o mapa, são 102.728 pessoas em risco. A plataforma lista 20 municípios com mais áreas do tipo: Maraã, Carauari, Coari, Iranduba, São Gabriel da Cachoeira, Manaquiri, Manacapuru, Careiro, Rio Preto da Eva, Beruri, Ipixuna, Itapiranga, Barcelos, Boca do Acre, Urucurituba, Anori, Borba, Alvarães, Silves e Tonantins.
A base dados da plataforma foi atualizada pela última vez no dia 30 de setembro deste ano e o número de áreas de risco pode ser maior, pois há cidades ainda não mapeadas, como Manaus.
A maior parte das situações de risco são deslizamentos, 142 áreas sujeitas a ocorrências dessa natureza. Em seguida aparecem as erosões (116), inundações (80) e outros (19).
Áreas mapeadas
O CPRM setoriza áreas sujeitas a perdas ou danos decorrentes da ação de eventos de natureza geológica. O trabalho é feito em parceria com as Defesas Civis municipais, exclusivamente em regiões onde há edificações com permanência humana, como casas, edifícios, hospitais, escolas, estabelecimentos comerciais, dentre outros.
As regiões não habitadas, como loteamentos em implantação, campos usados para atividade esportiva ou agropecuária, terrenos baldios, estradas, pontes, linhas férreas e túneis, não são mapeados.
Prevenção de desastres
O objetivo do mapeamento das regiões de risco é auxiliar o poder público na seleção das áreas prioritárias a serem atendidas por ações destinadas à prevenção dos desastres; contribuir para a elaboração de projetos de intervenção estrutural em áreas de risco; e embasar a elaboração de planos de contingência.
O trabalho também contribui para ajudar na construção de sistemas de monitoramento e alerta de desastres; direcionar as ações da Defesa Civil; e estimular ações de fiscalização para combater inibir a ocupação nas áreas de risco identificadas.
Fonte: Amazonas Atual
Comentários