O panorama da produção rural em diversas partes do Brasil é incerto. O motivo está na instabilidade meteorológica, principalmente na diminuição das chuvas, o que provocou atrasos na colheita e diminuiu a produtividade de culturas importantes dentro da pauta exportadora do agro brasileiro, como cana-de-açúcar, soja, laranja e café. Marcelo Toledo e Katna Banan abordaram a situação na Folha, destacando os casos da cana no Nordeste, afetada pela seca na região, e da soja no Centro-Oeste, que sofreu com o tempo mais seco durante o plantio, no final do ano passado, e agora enfrenta dificuldades na colheita com as chuvas intensas. Falando em chuvas, a matéria apontou também o impacto delas nas estradas no Vale do Araguaia, que ficaram intransitáveis e, consequentemente, atrasaram o escoamento da produção de grãos na região.
Em tempo: No Estadão, Carlos Bocuhy (PROAM) escreveu sobre os novos indicadores desenvolvidos pela ONU para mensurar a riqueza econômica dos países e considerar o impacto da atividade produtiva sobre o meio ambiente na contabilidade nacional. Ele ressaltou como esse cálculo pode evidenciar o custo do descontrole da gestão ambiental no Brasil. “Os prejuízos ambientais e a riqueza natural dos países devem ser considerados em balanços mais realistas, o que leva o Brasil, por exemplo, a um crescente déficit com a perda de áreas florestadas. O desmatamento impactará negativamente o cálculo do PIB”, assinalou.
Fonte: ClimaInfo
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