Na última sexta-feira (09), a caneta do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, trabalhou. Foram quatro exonerações de chefes de superintendências estaduais do Ibama assinadas por ele. Conforme consta no Diário Oficial da União, os superintendentes do Amazonas, da Paraíba e Bahia saíram “a pedido”. O único exonerado contra sua vontade teria sido o superintendente do Tocantins, o biólogo Flávio Luiz de Souza Silveira, já substituído por Luiz Carlos Fernandes que, surpresa!, é coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo. Os outros três postos de chefia do Ibama seguem vagos ainda nesta segunda-feira (12).
Os demais exonerados foram: o empresário Rodrigo Santos Alves, da Bahia, que havia sido nomeado em junho de 2019; o advogado Arthur Martins Navarro, da Paraíba, que estava no cargo desde outubro de 2019; e o coronel do Exército, Rezende Guimarães Filho, do Amazonas, no cargo desde abril de 2020 (depois de uma passagem de um mês na superintendência do Ibama no Amapá). Nenhum dos três tinha no currículo experiência na área ambiental.
A nomeação de Rezende, inclusive, foi uma das questionadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em novembro do ano passado, por não apresentar a experiência profissional necessária ao cargo.
As superintendências são responsáveis por operações do Ibama como licenciamento ambiental, fiscalização e multas em cada um dos estados brasileiros.
Fonte: O Eco
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