Foi concluída nesta sexta-feira, 27, a terceira fase do programa de seleção da Aceleradora 100+, criada pela Ambev, fabricante de bebidas, e co-realizada pela PPA com apoio do Quintessa nesta edição. Foi uma etapa bem aguardada: os empreendedores selecionados nas duas primeiras fases estiveram frente a frente com os executivos das empresas para apresentar suas ideias.
Criado em 2018, o programa ganhou alguns reforços neste ano. Além da Ambev, da PPA e do Quintessa, participaram do pitch day as empresas DSM, Google, Natura, Pepsico e Unilever. Os executivos dessas multinacionais também analisaram os negócios e, no fim, escolherão 20 startups para a etapa de intensive learning, quando os empreendedores fazem uma imersão na gestão da Ambev e se encontram com especialistas de mercado e fundos de investimento.
“São diversos os benefícios para as startups participantes, como possibilidade de realizar um projeto piloto com a Ambev, internacionalização, por meio do Global 100+ Accelerator, que é a versão internacional do programa, além da possibilidade de virar fornecedor, investimentos, visibilidade e conexão com o ecossistema”, afirma Carolina Pecorari, diretora de sustentabilidade da Ambev.
Programa de aceleração busca soluções sustentáveis
O programa de aceleração de startups conta com 39 aceleradas. A Ambev investiu no projeto cerca de 12 milhões de reais. As postulantes devem apresentar soluções para desafios específicos, ligados ao ESG: gestão da água, agricultura sustentável, mudança climática e embalagem circular.
Neste mês, a Ambev investiu na rodada seed de captação de uma startup que participou do programa em 2020, a growPack, que produz embalagens com material biológico. Um projeto piloto da companhia lançará em outubro deste ano novas embalagens fabricadas com biomaterial em pontos de venda de São Paulo. A ideia é validar a embalagem com os consumidores para produção em escala já em 2022.
A Ambev assumiu publicamente metas sustentáveis para 2025, como ter 100% das embalagens retornáveis ou feitas majoritariamente de conteúdo reciclado e diminuir a poluição plástica.
A produção das embalagens com o biomaterial consome 80% menos água, reduz em 50% as emissões de gás carbônico (CO2) e economiza 25% de energia elétrica em comparação com o papel cartão. Em 2020, a Ambev atingiu 45% de conteúdo reciclado nas embalagens de PET, 47% nas embalagens de vidro e 74% nas latas de alumínio no Brasil.
Fonte: PPA
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