O cantor empresta voz ao dinossauro Frankie, que discursa sobre a necessidade de atitudes para reverter as mudanças climáticas a uma plateia de diplomatas perplexos. A campanha é do PNUD
O vídeo da campanha “Não Escolha a Extinção”, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), agora tem versão dublada em português e por ninguém menos que o cantor e compositor Milton Nascimento. O cantor emprestou sua icônica voz para Frankie, dinossauro que invade o salão da Assembleia Geral da ONU e profere um discurso sobre a emergência de se enfrentar a questão climática.
O objetivo da dublagem é que Frankie possa mandar a mensagem para mais pessoas, não só no Brasil como em outras nações de língua portuguesa na Europa, na África e na Ásia.
Para Milton Nascimento, que gravou a dublagem em seu próprio estúdio no Rio de Janeiro, “essa foi uma oportunidade de participar de uma ação global pela proteção da humanidade e do planeta”. A experiência de dublar um dinossauro foi inédita para o artista. “A mensagem dessa campanha é urgente. Se não fizermos algo para impedir que a mudança global do clima continue a devastar a natureza, poderemos ser extintos”, observou Milton.
O filme, primeiro realizado na Assembleia Geral da ONU com animação CGI (imagens geradas por computador), possui várias versões com artistas ao redor do mundo dando voz ao dinossauro em diferentes línguas, buscando espalhar a mensagem. Os atores Eiza González (espanhol), Nikolaj Coster-Waldau (dinamarquês) e Aïssa Maïga (francês), são exemplos de celebridades que dublaram o filme.
Em seu discurso, Frankie denuncia como os subsídios aos combustíveis fósseis estão retardando o progresso contra a mudança do clima enquanto beneficiam principalmente os ricos. A campanha e o curta metragem buscam ainda tornar mais acessíveis as questões técnicas, às vezes complexas, relacionadas aos subsídios aos combustíveis fósseis e à emergência climática.
A direção de dublagem é de Guilherme Lopes, e a mixagem e a finalização são da Canja Audio Culture. O vídeo está disponível no Canal do YouTube do PNUD Brasil.
Fonte: O Eco
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