Após seu lançamento no último domingo, 28, o satélite brasileiro Amazonia 1 já opera em normalidade, tendo iniciado hoje, nessa quarta-feira, 3, o envio de imagens para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe – em São José dos Campos.
Após uma empresa de rastreamento de satélites apontar irregularidades no sinal do satélite brasileiro, o diretor do Inpe, Clézio di Nardin, afirmou que não a ferramenta não apresentou nenhum problema no espaço.
“Não é fato que ele está descontrolado. O lançamento do satélite foi um sucesso. Não há registro de qualquer intercorrência”.
Disse Clézio ao G1
Embora desde essa quarta o satélite já tenha começado a enviar as primeiras imagens para o Inpe, ele ainda se encontra em fase de testes, e assim permanecerá, a princípio, até dia 15 de março. Somente depois disso que o Inpe então poderá contar com a primeira imagem oficial concluída pelo satélite.
“É uma fase de testes, estamos testando todos os subsistemas do satélite. Bateria, painéis, câmera, liga e desliga, inclusive umas manobrazinhas para colocar ele na órbita precisa dele. Essa fase inicial leva até o dia 15 de março, aí teremos a primeira imagem definitiva, oficial do Inpe”,
Explicou Clézio
O lançamento do Amazonia 1, que possui tecnologia 100% brasileira, foi feito na madrugada deste domingo, 28, na Índia, no Centro de Lançamento Sriharikota. Tendo sido lançado justamente com outros dois satélites americanos.
Com isso, agora no espaço, o Amazonia 1 se junta a outros dois satélites também brasileiros que formam o Sistema Deter, que trabalha em complementariedade com o Prodes – projeto responsável pela última divulgação de dados alarmantes sobre o desmatamento ilegal e fundamental para a observação e monitoramento do desmatamento na Amazônia.
Por mais que este tenha a capacidade de observação da integridade do território nacional, seu principal ofício será no monitoramento da região amazônica. Passando por cima do Brasil, com cerca de 752 quilômetros de altitude, por até 14 vezes ao dia. Contando com tecnologia para fotos em alta definição.
Informações de G1 e Inpe
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