Representantes de cada iniciativa buscaram o CBA para, por meio da bioeconomia amazônica, aperfeiçoar suas atividades que, mesmo distintas entre si, veem no segmento econômico todo potencial para avançar em suas linhas de trabalho.
Em meados de setembro, o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) recebeu, simultaneamente, Daniel Serra, sócio de uma gestora de investimentos de impacto sediada em São Paulo – a MOV Investimentos -, e Honei Maceió, secretário municipal de Tecnologia e Inclusão Digital de Boa Vista (RR). Ambos buscaram o Centro para, por meio da bioeconomia amazônica, aperfeiçoar suas atividades que, mesmo distintas entre si, veem no segmento econômico todo potencial para avançar em suas linhas de trabalho.
Recebidos pela equipe do CBA, liderada pelo gestor Fábio Calderaro, os visitantes participaram de reunião na qual foi apresentada toda estrutura do Centro, as atividades ali praticadas e, em seguida, visitaram as juntas laboratoriais e verificaram os processos em andamento para entenderem de que forma os avanços promovidos pelo CBA podem contribuir para o fomento da bioeconomia na região e no País.
O sócio da MOV, Daniel Serra, afirmou que a empresa tem interesse em investir em empresas locais que tenham por base atividades voltadas à bioeconomia e que gerem reflexos positivos para a região, assim como empresas investidas pela MOV já fizeram em outras regiões do País. “Queremos apoiar soluções baseadas na natureza da Amazônia, em especial de bioeconomia, segmento que muito tem a colaborar com a sociedade e as comunidades regionais”, declarou.
Calderaro disse que a proposta da empresa pode contribuir com o avanço de atividades que foquem na bioeconomia como alternativa complementar à Zona Franca de Manaus (ZFM) e que a própria Suframa, Autarquia à qual o CBA é vinculado, também tem buscado incentivar o uso de matérias-primas regionais em empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) para fomentar uma economia baseada em insumos amazônicos. “O Conselho de Administração da Suframa aprovou a Resolução 02, de 2021, justamente com este foco. E as empresas têm buscado o CBA para avançar nesse processo”, comentou.
Roraima
No caso do representante da Prefeitura de Boa Vista, Honei Maceió, a ideia foi entender como a bioeconomia pode colaborar para melhorar as condições da capital de Roraima, em especial na recuperação de áreas do município. E, para tanto, as atividades realizadas no CBA de replicação de espécies selecionadas pode ser muito útil na região. “Temos áreas em Boa Vista que queremos recuperar e o que vimos no CBA tem tudo para nos apoiar nessa iniciativa”, disse o secretário.
Ao final do encontro, o gestor do CBA colocou o Centro à disposição para atuar em conjunto para, inclusive, realizar eventos junto ao ecossistema de bioeconomia da Amazônia e, também, disseminar informações que ajudem a ampliar iniciativas sustentáveis de base amazônica.
Fonte: Suframa
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