Matheus Leitão destacou na Veja dados de um estudo inédito conduzido por pesquisadores do think tank britânico Chatham House que sustenta o potencial de uma economia verde na Amazônia. De acordo com a análise, um modelo econômico que privilegie o manejo sustentável da floresta pode gerar até US$ 1,5 bilhão por ano em receitas, e mais de US$ 220 milhões em arrecadação adicional para os estados da Amazônia brasileira. Segundo os autores, essa estimativa é conservadora, já que considera apenas se as áreas desmatadas fossem manejadas dentro da lei, sem incluir, por exemplo, o uso de áreas de florestas degradadas.
Já na Folha, os cientistas Kristofer Covey (Skidmore College/EUA), Fiona Soper (Universidade McGill/Canadá), José Marengo (Cemaden) e Thomas Lovejoy (George Mason University/EUA) escreveram sobre a importância de evitar o colapso ambiental na Amazônia, ao custo de inviabilizar qualquer esforço realista para se conter o aquecimento do planeta. No texto, eles abordaram um estudo recente que mostrou que a floresta está se aproximando de um ponto de inflexão a partir do qual ela deixa de ser um sumidouro de emissões de carbono e vira uma fonte delas. “O desmatamento, legal e ilegal, está destruindo a Amazônia, aquecendo o clima global e ameaçando o futuro da região e do planeta”, reforçam.
Fonte: CimaInfo
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