Uma embalagem que pode ser plantada após o uso é a alternativa proposta pela designer filipina Pat Mangulabnan para substituir os plásticos. O produto foi criado especialmente para acondicionar uma barrinha de granola.
Atentas ao movimento lixo zero, muitas marcas têm surgido com o conceito de produtos livres de embalagens. Porém, no que diz respeito a itens alimentícios, invólucros tratam-se de segurança sanitária, além de conservação de alimentos. É em casos como este que se pode pensar em alternativas ecológicas.
A embalagem projetada pela designer foi desenvolvida com Pinyapel – um papel feito de folhas descartadas de abacaxi. O material é resultado de uma iniciativa liderada pelo Centro de Design das Filipinas para impulsionar as comunidades locais. Além disso, foram incluídas, na fabricação da embalagem, sementes não invasivas e perfeitamente incorporadas ao material.
Isso permite que não apenas a embalagem possa ser totalmente compostável como também plantável – de forma que um novo ciclo possa começar.
Batizada de “Sprout”, a embalagem ainda é impressa com tinta de soja orgânica e combinada com uma embalagem de amido comestível, garantindo proteção adicional durante o processo de envio.
“O design da embalagem plantável da Sprout permite que os consumidores interajam melhor com o produto, dá a eles um senso de realização e responsabilidade, bem como reforça uma mudança comportamental positiva em direção a uma vida mais sustentável”, afirmou Pat ao site Yanko Design. Para ela, este é um dos seus projetos favoritos e de maior orgulho.
Assim como as Filipinas e a Costa Rica, o Brasil está no ranking de maiores produtores de abacaxi. O potencial de replicar a ideia por aqui é grande, assim como uma marca brasileira já adotou o Piñatex na fabricação de sapatos.
Fonte: CicloVivo
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