A queda no desmatamento da Amazônia em julho não foi suficiente para alterar o panorama da devastação da floresta neste ano. Na somatória, os primeiros sete meses do ano registraram a derrubada de 5.108 km2, número 7,8% superior ao acumulado no mesmo período no ano passado, de acordo com dados do sistema DETER-B/INPE. A Reuters deu destaque à informação.
Em grande parte, o cenário se deve aos recordes seguidos de desmatamento registrados no último semestre. Nos meses de março, abril, maio e junho, o DETER registrou os maiores índices de desmatamento desde o começo da série de monitoramento, em 2015. Em julho, foram identificados alertas de desmatamento de 1.498 km2, mais de 15% menor do que no mesmo mês em 2020 – mas, ainda assim, o 2º maior índice para o mês.
Na soma dos últimos 12 meses, os dados do DETER indicam que a Amazônia sofreu sua 2ª temporada de desmatamento mais avassaladora desde 2015. De agosto de 2020 a julho de 2021, a floresta perdeu mais de 8,71 mil km2 de área verde, número apenas 5% inferior ao registrado nos 12 meses anteriores, período que segue sendo o de maior desmatamento na série histórica.
Fonte: Climainfo
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