O Amazonas subiu uma posição no ranking nacional de inovação dos estados. Ocupava a nona colocação em 2020 e este ano está na oitava. A lista é dominada por São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná e Rio de Janeiro.
A classificação é definida pelo Índice Fiec de Inovação dos Estados, do Observatório da Indústria da Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará) em parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).
Na pesquisa são avaliadas uma série de políticas públicas e ações privadas sobre inovação. A contagem vai de zero a um. Quanto mais próximo o índice for de um, mais inovador é o estado em questão. Das 10 primeiras posições do ranking geral de 2021, 7 são preenchidas por estados do Sudeste e Sul.
Tocantins e Alagoas ocupam as últimas posições.
Considerando o investimento público em inovação e tecnologia, o Amazonas é o 11º. Estava na 12ª posição em 2020. O estado cai para a 12ª posição quando o fator analisado é a formação de profissionais nesse segmento. É a mesma colocação do ano passado referente à capital humano.
Os profissionais nessa área com pós-graduação deixam o estado na 18ª posição. Mas dá um salto no ranking quando o assunto é a inserção de mestres e doutores subindo para o nono lugar, abaixo ainda da posição de 2020 quando era o sétimo.
Em termos de infraestrutura tecnológica, o Amazonas cai para o final do ranking. É o 25º, à frente apenas de Piauí e Tocantins. O estado era o 21º nesse quesito em 2020.
O estudo considera que a oferta de serviços de internet e telecomunicações é muito ruim nesses estados.
Na questão da competitividade considerando as exportações de alta e média-alta tecnologia para uma maior diversidade da intensidade tecnológica do conteúdo exportado, o Amazonas ocupa o 2º lugar, seguido de Pernambuco. São Paulo lidera nesse item.
O Amazonas lidera em empregos nos setores de alta e média-alta Intensidade Tecnológica. São Paulo e Santa Catariana ocupam segundo e terceiro lugares, respectivamente.
Segundo a Fiec, a colocação do estado amazonense é determinada pela presença da Zona Franca de Manaus, onde existem várias empresas de setores de alta e média-alta tecnologia, as quais absorvem grande parte da mão de obra local.
Contrariamente ao ótimo resultado do Amazonas, outros três estados do Norte ocupam as últimas colocações: Roraima (27º), Amapá (26º) e Acre (25º). Enquanto isso, os três estados do Sul estão entre os cinco mais bem posicionados.
Fonte: Amazonas Atual
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