O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e também presidente do Conselho Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Amazonas), Antonio Silva, anunciou, nesta terça-feira (31), um protótipo de respirador pneumático, como alternativa para os modelos utilizados nos hospitais com necessidade de expandir esses equipamentos para atendimento à população.
A ação do Senai Amazonas é motivada, segundo Antonio Silva, pela atual crise enfrentada com a pandemia do novo coronavírus, a Covid-19 e a necessidade do produto, devido aos sintomas da doença, que incluem quadro de insuficiência respiratória.
Trabalham no protótipo do Senai Amazonas técnicos e instrutores da área de Mecatrônica da Escola Senai Antônio Simões. No domingo último (29), o protótipo foi apresentado ao diretor-presidente da Samel, Luís Alberto Nicolau, e sua equipe médica, e também aos técnicos do Instituto Transire de Tecnologia e Biotecnologia da Amazônia.
O objetivo do encontro foi, além de demonstrar o estágio de desenvolvimento do equipamento, trocar informações com profissionais da área médica da rede hospitalar e técnicos da Instituto Transire, que contribuíram com sugestões e com sua experiência no funcionamento dos respiradores em uso nos hospitais.
“Senai Amazonas, Samel e Instituto Transire vão trabalhar juntos para tornar o protótipo totalmente funcional no menor espaço de tempo possível para que, em caso de necessidade, seja possível apoiar os profissionais de saúde e hospitais de Estado do Amazonas com o fornecimento de respiradores, vitais aos pacientes graves atingidos pelo novo coronavírus”, disse Antonio Silva.
Hoje, o diretor regional do Senai, Rogério Pereira, e equipe, apresentaram o projeto também ao secretário de Estado de Saúde do Amazonas, Rodrigo Tobias de Sousa Lima, que destacou a iniciativa e declarou ser importante que todas as instituições somem esforços nessa batalha contra o vírus.
Protótipo
O respirador pneumático, com um sistema de válvulas, possui entradas para oxigênio, e pode trabalhar de forma não invasiva (com máscara) ou invasiva (com uso de tubo respirador) e pode ser uma alternativa ao respirador convencional, caso haja escassez destes equipamentos no sistema de saúde.
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