A empresa italiana de energia Enel apresentou ontem (24/11) um plano global de investimentos com o objetivo de transformar a companhia em uma “supergigante verde” e descarbonizar suas operações até 2050. Ao custo de cerca de 160 bilhões de euros nos próximos dez anos, a Enel pretende ampliar sua capacidade de geração de energia renovável, em particular nos EUA e na Europa. O Brasil também está no radar: controladora de empresas de distribuição de energia no país, a Enel quer entrar agora na área de geração elétrica e deve aplicar 5 bilhões de euros (R$ 32 bilhões) nos próximos três anos. Outro foco será a digitalização das redes de distribuição. Folha e Reuters repercutiram o anúncio da Enel.
Em tempo 1: A Canadian Solar anunciou duas parcerias para ampliar sua capacidade de geração de energia solar no Brasil. Segundo a Reuters, ela assinou acordo de fornecimento com o BTG Pactual, que administra um dos maiores negócios de comercialização de energia no país: por um período de 12 anos, ela fornecerá energia solar de um cluster de 170 megawatts-pico (MWp) localizado em Minas Gerais. Além disso, a empresa foi vencedora em dois empreendimentos em leilão privado realizado por Furnas: pelo acordo, a estatal comprará energia solar de dois projetos da Canadian Solar por 15 anos, no Ceará e no Piauí, com capacidade total de 692 MWp.
Em tempo 2: Depois de 22 dias de apagão, a empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no estado do Amapá anunciou a conclusão da instalação do 2º transformador na subestação de Macapá, o que permitirá que o atendimento seja restabelecido para 100% dos consumidores. Desde o dia 3, a maior parte do estado sofria com instabilidade no abastecimento elétrico, o que causou uma crise sem precedentes. G1, Reuters e Valor deram mais detalhes.
Fonte: ClimaInfo
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