“Dr. Mário é um ícone da vitalidade, determinação e comprometimento cívico. Sua presença entre nós é e será nossa referência da batalha cotidiana que se personifica na celebração de seus cem anos de idade.”
Wilson Périco
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Todas as homenagens prestadas ao Centenário do Dr. Mário Guerreiro são dignas, justas e oportunas. Nele estão as raízes históricas da indústria amazonense, desde épocas anteriores ao atual Programa Zona Franca. Dr. Mário é um ícone da vitalidade, determinação e comprometimento cívico. Sua presença entre nós é e será nossa referência da batalha cotidiana que se personifica na celebração de seus cem anos de idade.
Guerreiro da Cidadania
Um cidadão e um guerreiro da cidadania, com visão atenta, não apenas nos destinos de nossa economia, mas sobretudo no desenvolvimento do Estado e no benefício de nossa gente.
Comprovado espírito público
Por ocasião de criação do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, em 10 de agosto de 1979, reunindo um time de empreendedores com comprovado espírito público, estabeleceu, de próprio punho, que “o CIEAM não buscará contribuir pura e simplesmente com os seus associados, como certamente fará com dedicação e firmeza, mas também com a sociedade amazonense, com o Estado do Amazonas, com a Amazônia e com o Brasil”.
Amor à família e ao Amazonas
Dr. Mário trata sua terra com o mesmo espírito amoroso com que trata seus familiares, com quem se reúne todas as semanas, em torno de uma caldeirada, para ouvir a todos, afagar e saber notícias e eventuais dilemas de todos, orientar e partilhar seu afeto e sabedoria. Esse mesmo espírito foi aplicado em todas as funções públicas e empresariais que ocupou. Sempre empenhado no obsessão do DESENVOLVIMENTO e da PROSPERIDADE SOCIAL do seu e do nosso Amazonas.
Tribuna do desenvolvimento
Com a instalação do CIEAM foi criada assim uma tribuna de luta na defesa do desenvolvimento econômico do Estado e da Região. O empresário Mário Expedito Neves Guerreiro, ex-pracinha das Forças Expedicionárias do Brasil, ocupa lugar de destaque entre nossos pioneiros, sendo um dos mais combativos dessa jornada, um empreendedor apaixonado, promotor da economia das fibras malva e juta quando o ciclo da borracha entrou na segunda quebra. E, na tarefa de presidente do Banco do Estado do Amazonas, fomentou particularmente a economia do interior e outras tantas façanhas em favor da prosperidade geral deste imenso Amazonas, nessa Amazônia esquecida, sem infraestrutura de transportes e energia que torne suas atividades competitivas.
Adensamento, diversificação e interiorização
Para fortalecer a economia: estes são os roteiros de sua trajetória. Na visão estratégica de Mário Guerreiro sempre esteve a necessidade do fortalecimento e integração dos dois segmentos industriais: a manufatura das fibras regionais e o Polo Industrial de Manaus. Embora trabalhasse na tecelagem BrasilJuta com a matéria-prima trazida do interior, buscou interferir na cadeia produtiva criando melhores condições de trabalho para a colheita da fibra. Um foco especial, porém, sempre foi dado nas condições trabalhistas aos colaboradores da manufatura em Manaus, onde os operários tinham creche, serviço médico e dentário, Serviço Social e outras comodidades narradas pelos remanescentes dessa jornada histórica. Isso, a partir dos anos 50.
Inventário da biodiversidade
Dr. Mário acompanhou de perto o trabalho de mapeamento de nossas reservas minerais, uma riqueza já conhecida mas confirmada pelo espírito aguerrido do Dr. Eliezer Batista que, nos anos 70, contratou o Projeto Radam, com apoio e participação direta das Forças Armadas. Com ferramenta de última geração para a época, registrou as províncias minerais da Amazônia. Este acervo, hoje, está sob a guarda do Exército Brasileiro. Dr. Mário, desde então, defende que se faça um inventário semelhante de nossa biodiversidade, para mapear o tesouro biológico da floresta e manejá-lo de forma sustentável, a favor do Brasil e do povo da Amazônia.
Saúde, Alegria e Muitas Felicidades, meu líder, minha referência e querido amigo, Dr. Mário Expedito Neves Guerreiro.
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