Retail
segunda-feira, janeiro 25, 2021
  • Inicial
  • Amazônia
  • ZFM
  • Economia e Política
    • Bioeconomia
    • Economia
    • Desenvolvimento regional
    • Infraestrutura
    • Piscicultura
  • Agricultura
  • Meio ambiente
  • Saúde
  • Brasil Amazônia TV
  • Ciência
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
Brasil Amazônia Agora
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
English EN French FR German DE Portuguese PT Spanish ES

Entramos na Terceira Idade e a ZFM na Quarta Revolução Industrial

Antônio Silva Publicado por Antônio Silva
10/08/2020
em CIEAM, FIEAM, Follow Up
0
Foto:Gisele Alfaia

Foto:Gisele Alfaia

Aos 60 Anos estamos na Terceira Idade – mas a ZFM já entrou na Quarta Revolução Industrial – e nos falta lembrar que essa indústria, ao gerar 500 mil empregos, segundo o IBGE, também fabrica oxigênio e nuvens carregadas do líquido para abastecer os reservatórios do Sudeste do Brasil, conservando mais de 95% de nossa cobertura vegetal.

(*) Antonio é administrador de empresas, empresário, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria




Antônio Silva (*) antonio.silva@gruposimoes.com.br 

A Federação das Indústrias do estado do Amazonas faz 60 Anos em agosto de 2020, imbuída do mesmo espírito empreendedor de nossos Pioneiros, para dar sequência ao processo de transformação por eles iniciado. Mais do que ninguém, eles entenderam, nos anos 1960, quando o Brasil deixava sua capital no Rio de Janeiro para transferir-se para o Planalto Central, em Brasília que, infelizmente, ainda deve consultar o Brasil, não burocratizar seus anseios de uma grande Civilização. Nossos fundadores intuíram a importância de uma entidade de classe focada na promoção do desenvolvimento de uma região remota como o Amazonas. E se hoje enfrentamos uma fatídica pandemia nos destroços da economia, há 60 anos vivíamos mais um processo de estagnação sem eira nem beira de apelação com a queda do II Ciclo da Borracha. Hoje, como na ocasião, o setor privado se descobriu forte a partir da somatória de seus esforços dentro das entidades de classes. Hoje, veterana institucional, a FIEAM segue na luta pelo Amazonas, por seu crescimento integral e conexão nacional, fazendo parte do Comitê Indústria ZFM Covid-19, e da CNI, transformando propósitos coletivos em saídas efetivas e operacionais, a favor da economia regional e da prosperidade social. 

Ocupação da Amazônia 

Quando a Federação da Indústria do Estado do Amazonas foi instalada, ainda vivíamos o período de reconstrução  logo após a segunda guerra mundial. Os esforços para reconstrução das nações destruídas incluíam a Amazônia. Aqui, a abundância territorial e de recursos naturais, atiçavam a cobiça estrangeira. Os refugiados de guerra, sob comando da América vencedora, seriam alocados para justificar a ocupação sob o argumento da reconstrução internacional. Os americanos, quando “ocuparam” a gestão da floresta para recompor um novo Ciclo da Borracha, para movimentar suas máquinas bélicas, se deram conta das riquezas de nosso  patrimônio. Foi quando na Era Vargas foi criado o INPA, para expulsar o Instituto Internacional da Hileia Amazônica, sob égide da UNESCO, e iniciar a pesquisa de nossa cobiça floresta. Vargas também criou a Companhia Siderúrgica Nacional, a Petrobrás, a Companhia  Vale do Rio Doce, a Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco, entre tantas iniciativas desenvolvimentistas. E é nesse contexto que surgiu a CNI e as Federações estaduais, o SESI e o SENAI, ou seja, o atual Sistema S hoje tem um portfólio de realizações .

Por que não virar esse jogo? 

Temos que ser mais protagonistas e fazer valer o papel do setor produtivo nacional. Tínhamos liderança entre nossos fundadores e hoje temos que ampliar esta saga, construindo um projeto para a Amazônia. Temos dificuldades de acessar a biodiversidade em vista à biotecnologia por uma Lei proibicionista que favorece aos biopiratas. Para quem quer empreender tem que se munir de paciência e recursos para enfrentar a burocracia. Hoje, é preciso muito alarido internacional para a gestão da República se dê conta de nossa existência e importância. Se não ocuparmos o protagonismo de administração da Amazônia outros farão, aliás, já fazem. Segundo a Academia Americana de Ciências, 20% dos medicamentos e cosméticos da indústria internacional utilizam insumos da Amazônia. Por que não virar esse jogo? Este desafio tem sido nosso desafio e precisa se ampliar em termos de um programa de ação

FIEAM/CIEAM, um legado dos Pioneiros

Essa história de luta no Amazonas se fez ao longo de 60 Anos, através do beneficiamento industrial de insumos regionais,  das usinas de borracha, beneficiamento da castanha, curtume de peles regionais, extratos vegetais, enfim, ações pioneiras que permitiram a implantação da refinaria de Manaus, pelas mãos de dois grandes pioneiros, Isaac Benayon Sabbá e seu sobrinho Moisés Israel. A contribuição judaica para a Economia do Amazonas é extraordinária e se somou aos árabes, turcos, lusitanos, o braço forte Nordestino, na semeadura da resistência e obstinação. E essa refinaria impulsionou a diversificação industrial do estado, a partir da qual se instalou a FIEAM e, em 1979, sob a batuta de Mário Guerreiro, o CIEAM, Centro da indústria do estado do Amazonas, que celebra 41 anos de lutas incansáveis e protagonismo. Além dos pioneiros citados, na FIEAM, Antônio Andrade Simões e Petronio Augusto Pinheiro, no segmento de panificação e bebidas, Francisco Menezes, na extração de borracha  e Alcides Paes no setor de calçados, esses pioneiros aparecem na constituição de nossa entidade. Muitos deles estavam na célebre reunião da ACA, Associação  Comercial do Amazonas, em 1966, com Humberto de Alencar Castelo Branco, Arthur César Ferreira Reis. 

O futuro já começou na floresta 

Há 53 anos a FIEAM ajuda a escrever essa História do desenvolvimento regional que a ZFM simboliza, articulando com as demais entidades de classe, nossa representação parlamentar, redes sociais e imprensa para mostrar ao Brasil que não fabricamos perfumes porque nossa Constituição não permite incentivar. Mas fabricamos motocicletas com 85%  verticalização com muito orgulho. O polo de Duas Rodas, de Eletroeletrônicos, Informática, Concentrados, entre outros, que geram recursos para propiciar a Bioeconomia que buscamos implantar há 20 anos, com o Centro de Biotecnologia da Amazônia. Perguntem aos Ministérios dessa área porque ainda não temos CNPJ para essa iniciativa,  biondústria construída em 2000 com verbas da Indústria. Aos 60 Anos estamos na Terceira Idade – mas a ZFM já entrou na Quarta Revolução Industrial – e nos falta lembrar que essa indústria, ao gerar 500 mil empregos, segundo o IBGE, também fabrica oxigênio e nuvens carregadas do líquido para abastecer os reservatórios do Sudeste do Brasil, conservando mais de 95% de nossa cobertura vegetal. 

Assuntos: Antônio SimõescapaCiclo da BorrachaCNIeconomiaERA VARGASInpaMario GuerreiroSenaiSesiSistema SZFM
CompartilharTweet

Leia Notícias

ZFM: Operação de guerra pela vida! – Entrevista com Wilson Périco
CIEAM

ZFM: Operação de guerra pela vida! – Entrevista com Wilson Périco

19/01/2021
“Tudo vai dar certo”!
CIEAM

“Tudo vai dar certo”!

18/01/2021
Oxigênio é a prioridade da Solidariedade
CIEAM

Oxigênio é a prioridade da Solidariedade

12/01/2021
“Pouca coisa evoluiu na Amazônia em mercado de carbono”, diz Niro Higuchi
Amazônia

“Pouca coisa evoluiu na Amazônia em mercado de carbono”, diz Niro Higuchi

10/12/2020
Segurança cibernética, a indústria do Amazonas está no caminho
Follow Up

Segurança cibernética, a indústria do Amazonas está no caminho

01/12/2020
KEIHIN Tecnologia do Brasil: o jeito japonês de gerar riqueza
Follow Up

KEIHIN Tecnologia do Brasil: o jeito japonês de gerar riqueza

26/11/2020

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sem resultados
Visualizar todos os resultados

Posts recentes

  • Parceria com o Censipam vai atualizar os dados do projeto TerraClass Amazônia
  • Aos 87 anos, USP mostra sua competência
  • Justiça suspende atendimento presencial do INSS no Amazonas
  • Uma nova abordagem para contabilizar o “estoque de carbono” para a meta de 1,5°C
  • Desmatamento de florestas mais velhas põe Mata Atlântica em desequilíbrio

Comentários

  • Pito Pérez em ‘Os bancos são os únicos que continuam lucrando em meio ao desespero da sociedade’, dispara Wilson Périco
  • Rigoberto Pontes em Amazônia, empreendedorismo é mais sustentável que o proibicionismo
  • Geisa da Graça em A Biotecnologia da Amazônia e o Brexit
  • Geisa da Graça em A Biotecnologia da Amazônia e o Brexit
  • Alberto Morelli em “2019 foi um ano difícil mas de muitas conquistas e de protagonismo do Setor Produtivo”.

Pesquisar

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Inicial
  • Amazônia
  • ZFM
  • Economia e Política
  • Agricultura
  • Meio ambiente
  • Saúde
  • Brasil Amazônia TV
  • Ciência

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Inicial
  • Amazônia
  • ZFM
  • Economia e Política
    • Bioeconomia
    • Economia
    • Desenvolvimento regional
    • Infraestrutura
    • Piscicultura
  • Agricultura
  • Meio ambiente
  • Saúde
  • Brasil Amazônia TV
  • Ciência