O programa de apoio a startups de biotecnologia, fruto da parceria entre a incubadora WIT e o Idesam, visa impulsionar o desenvolvimento de novos produtos bioativos amazônicos, começando com a inovadora Biozer Pharma.
A incubadora WIT deu início a um programa de suporte a startups focadas em biotecnologia, em colaboração com o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), através do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBIO). A Biozer Pharma, uma empresa derivada de pesquisas farmacêuticas que cria medicamentos utilizando bioativos amazônicos, é a primeira a se beneficiar deste programa.
Fortalecimento do ecossistema de inovação
Rafael Teodósio, o coordenador da WIT, destacou que essa iniciativa marca um ponto significativo na trajetória da incubadora e está alinhada com os objetivos da FPFtech (Fundação Desembargador Paulo Feitoza) de impulsionar o ecossistema de inovação, priorizando negócios que enfatizam ESG, biotecnologia e bioeconomia.
Teodósio ressaltou que as startups que participam do programa terão uma vantagem considerável, beneficiando-se da vasta experiência da FPFtech em gestão de contabilidade e assuntos jurídicos.
“Estamos trazendo todo nosso know-how, principalmente dos negócios da WIT, para auxiliar essas empresas a desenvolver seus produtos com menos preocupação e mais velocidade nos processos de compras e prestação de contas”, disse Teodósio.
Impacto na bioeconomia da região
Karol Barbosa, coordenadora de projetos do PPBio no Idesam, enfatizou a relevância desta colaboração para o fomento de novos empreendimentos bioeconômicos na área. “Esperamos com essa iniciativa o fortalecimento dessas startups de bioeconomia e que essa inovação seja disruptiva, e a sociedade tenha uma nova gama de produtos e serviços que contribua para a economia da nossa região”, declarou Barbosa.
Domingos Amaral, diretor de operações da Biozer Pharma, expressou que o suporte recebido é crucial para acelerar o processo de introdução de seus produtos no mercado.
“Como ele é um projeto que já vem de uma pesquisa, de estudos, então a gente espera agora avançar mais uma etapa, que é realmente chegar ao ponto de começar a colocar esse produto no mercado”, explicou Amaral.
Além do suporte à Biozer Pharma, que se destaca por desenvolver um produto inovador para a cicatrização de feridas em diabéticos, espera-se que outros cinco projetos de startups voltadas para a bioeconomia sejam beneficiados por essa parceria ainda neste semestre. O objetivo é ampliar o ecossistema de inovação local e contribuir positivamente para a economia da região.
Com informações da Simmmem
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