O presidente Lula chegou na tarde desta 5ª feira (9/2) aos Estados Unidos, em sua primeira visita oficial ao país como chefe do Executivo brasileiro neste 3º mandato presidencial. Um dos destaques da agenda de Lula em Washington é um encontro com seu colega norte-americano, Joe Biden, na Casa Branca.
A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, está na comitiva presidencial e também deve ter compromissos com representantes do governo norte-americano. Um dos tópicos principais nas conversas entre os dois governos, inclusive no encontro de Lula e Biden, é a possibilidade de os Estados Unidos passarem a contribuir financeiramente com o Fundo Amazônia.
Segundo Jamil Chade no UOL, Lula quer atrair Biden para o acordo destacando as ações recentes do governo brasileiro no combate ao garimpo na Terra Indígena Yanomami.
A ideia é mostrar que o Brasil mudou da pasmaceira omissa dos tempos de Bolsonaro e está levando a sério seus compromissos e responsabilidades na seara ambiental. Agência Brasil, CNN Brasil, Estadão e Poder360, entre outros, também repercutiram a ida de Lula aos EUA.
Já o Valor destacou a análise da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), que aponta a questão ambiental como uma oportunidade para melhorar o relacionamento bilateral, junto com o fortalecimento produtivo e a defesa da democracia. A entidade sugere medidas como a cooperação para a economia de baixo carbono, com apoio para pesquisa e desenvolvimento na área de energia renovável.
Em tempo 1: A ministra do exterior da França, Catherine Colonna, afirmou na última 4ª feira (8/2) que seu país e a União Europeia estudam a possibilidade de contribuir financeiramente com o Fundo Amazônia. “A França estuda a possibilidade de uma contribuição bilateral, assim como a UE, a qual é membro, estuda muito ativamente a possibilidade de contribuição”, disse Colonna depois de uma reunião com o chanceler Mauro Vieira em Brasília. Folha e RFI deram a notícia.
Em tempo 2: A economista e cientista política Ana Toni será a nova secretária de Mudanças do Clima do Ministério do Meio Ambiente. O anúncio foi feito pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), o qual Toni presidia há oito anos. Com um longo histórico de atuação na área de meio ambiente e políticas públicas, Ana Toni serviu também como presidente do conselho do Greenpeace Internacional, diretora da Fundação Ford no Brasil e da ActionAid Brasil, além de integrar diversos conselhos empresariais e da sociedade civil, como o do Instituto ClimaInfo. Desejamos boa sorte nesse novo desafio! Valor e Folha e repercutiram a informação.
Texto publicado em CLIMA INFO
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