Uma das práticas que marcaram a gestão ambiental criticada do último governo foi a nomeação de policiais militares sem nenhuma qualificação ou experiência para cargos de pastas ambientais como o ICMBio e IBAMA; nesta quarta (25) mais dois perderam o cargo.
Mais um dia de leitura do Diário Oficial da União e mais um dia com militares sendo exonerados pelo novo governo de cargos de chefia dentro dos órgãos ambientais. Dessa vez, no ICMBio, as saídas foram do tenente-coronel Emerson de Barros Pinheiro, que chefiava o Núcleo de Gestão Integrada (NGI) Campos Gerais; e do coronel Flavio Antonio de Jesus, então gestor do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
Flávio é coronel da Polícia Militar do Maranhão e assumiu a gestão do parque – um dos mais visitados do país – em agosto de 2021. Já Emerson, tenente-coronel da Polícia Militar do Paraná, havia sido nomeado em dezembro de 2019 para o NGI, responsável por integrar a gestão de quatro unidades de conservação no Paraná: Parque Nacional dos Campos Gerais, Reserva Biológica das Araucárias e as florestas nacionais de Irati e de Piraí do Sul.
Os novos ocupantes dos cargos ainda não foram indicados, mas a servidora e analista ambiental Cristiane Ramscheid Figueiredo já foi designada como chefe substituta do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. O próprio ICMBio, que também está sem presidente designado, segue sob liderança do servidor Marcel Marcelino de Oliveira, que é quem assina a portaria desta quarta-feira (25) com as exonerações.
Fonte: O Eco
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