Um ano depois de ser afligida pela temporada de incêndios mais destrutiva que se tem registro, o Pantanal experimentou em 2021 um período seco menos devastador. Dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA), da UFRJ, estimam uma queda na área queimada no bioma pantaneiro de 66,8% de 2020 para 2021. Em termos territoriais, o fogo atingiu neste ano 1.283.950 hectares, bem abaixo dos 3.878.650 hectares registrados no ano passado.
No Mato Grosso do Sul, a queda na área queimada foi de 48,2%, passando de 1.689.325 hectares queimados em 2020 para 874,5 mil hectares em 2021. Já no Mato Grosso, a área afetada pelo fogo caiu de 2.188.075 hectares no ano passado para 409.225 hectares neste ano, uma redução de 81,2%.
A CNN Brasil reportou estes dados e trouxe também informações do INPE sobre a quantidade de focos de calor no Pantanal em 2021: até 22 de novembro, pouco mais de 8 mil focos tinham sido identificados neste ano, quase 63% a menos do que o total registrado no mesmo período no ano passado (21.810).
Em tempo: A Confederação Nacional de Municípios fez uma análise do impacto dos incêndios florestais no Brasil nos últimos cinco anos. De acordo com a nota técnica, o prejuízo em todo o país foi de mais de R$ 1,1 bilhão entre 2016 e 2021, com Mato Grosso do Sul (R$ 533,1 milhões), Mato Grosso (R$ 304,2 milhões) e Minas Gerais (R$ 107,8 milhões) liderando a relação de estados com maiores perdas econômicas decorrentes dos episódios de fogo. Campo Grande News e Estado de Minas repercutiram os dados nacionais e locais dessa análise.
Fonte: ClimaInfo
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