Na primeira fase do estudo, os cientistas compararam dados genéticos e anotações médicas registradas de 702 pacientes esquizofrênicos
Pesquisa recente, publicada na revista Nature Medicine, comparou a capacidade de predição dos riscos poligênicos baseados em dados genéticos e prontuários de 98 mil pacientes com esquizofrenia, doença mental que afeta 20 milhões de pessoas em todo o mundo.
Riscos poligênicos são calculados por algoritmos criados com base na comparação de grupos de pacientes que desenvolveram uma determinada doença (como pressão alta, por exemplo) com controles que não desenvolveram essa condição. E, a partir desses dados, avalia-se o risco de um jovem desenvolver a hipertensão.
Na primeira fase do estudo, liderado por Alexandre Charney, da Icahan Escola de Medicina de Monte Sinai (Estados Unidos), os cientistas compararam dados genéticos e anotações médicas registradas de 702 pacientes esquizofrênicos. A partir daí, eles verificaram se os riscos poligênicos permitiram prever a evolução clínica do paciente.
Em seguida, dados de mais de 7 mil pacientes armazenados no banco de dados Genomic Phsychiatric Cohort foram comparados aos resultados do estudo de Charney.
Os resultados desse estudo são detalhados por Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da USP.
Fonte: Jornal da USP
Comentários