A Califórnia sofre desde o último final de semana com um grande vazamento de óleo, que contaminou praias e espalhou pelo menos 470 mil litros de petróleo (equivalente a 3 mil barris) no sul de sua costa. A mancha de óleo foi detectada no sábado (2/10) na região de Huntington Beach, cerca de 60 km ao sul de Los Angeles, com pouco mais de 37 km2 de extensão. Nas praias, além da borra, acumulam-se restos de animais marinhos envenenados pelo óleo, como peixes e pássaros.
De acordo com a Reuters, o vazamento foi causado por um rompimento na plataforma de petróleo Elly, de causa ainda desconhecida. Uma das suspeitas, segundo a Associated Press, é que a âncora de um navio tenha se chocado com o oleoduto no leito do mar, causando o vazamento. Da mesma forma, ainda não há uma estimativa sobre impactos ambientais do vazamento, mas a prefeita de Huntington Beach, Kim Car, classificou o incidente como um “desastre ecológico em potencial”.
A Guarda Costeira dos EUA e agentes ambientais estaduais e locais corriam contra o tempo nesta 2ª feira (4/10) para retirar a maior parte do óleo do mar antes da chegada de uma tempestade na região, que pode causar ondas de grande porte e espalhar ainda mais a mancha. CNN Brasil, G1, O Globo, Associated Press, Guardian e Washington Post também repercutiram essa notícia.
Em tempo: Por séculos, as sequóias gigantes e o fogo têm convivido na costa oeste dos EUA, de tal maneira que a espécie se adaptou e desenvolveu resistência aos sucessivos incêndios no decorrer desse tempo. O problema é que, agora, as chamas estão muito mais frequentes e avassaladoras, ameaçando as árvores milenares. Gabrielle Canon escreveu no Guardian sobre o drama das sequóias-gigantes da Califórnia, que podem ser condenadas à extinção caso o planeta siga esquentando.
Fonte: ClimaInfo
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