O mês passado foi um dos meses de julho mais quentes do mundo na história recente, atrás apenas de 2019 e 2017, confirmou nesta 5ª feira (5/8) a agência Copernicus, da União Europeia. Por trás disso, estão as ondas de calor que assolam boa parte da América do Norte, a região do Mediterrâneo e o leste da Ásia.
Globalmente, julho de 2021 foi 0,33°C mais quente do que a média de 1991-2020 para o mês, temperatura apenas 0,07°C menor em comparação com julho de 2019 e 0,03°C a menos com relação a julho de 2016. “Quando olhamos para as temperaturas globais, vemos oscilações de ano para ano ou mesmo de mês para mês. Mas, em última análise, o que vemos é uma tendência de aquecimento na maioria das regiões do mundo”, disse Freja Vamborg, cientista sênior da agência meteorológica europeia.
Na Europa, o mês passado foi o 2º julho mais quente desde 1950, quando as medições começaram; o calor foi puxado por fortes ondas de calor no Báltico, nos Balcãs e em regiões da Itália e da Espanha. Em todas essas áreas, as temperaturas registradas em julho estão entre as maiores da série histórica.
Bloomberg, Reuters e UOL repercutiram essa notícia.
Em tempo: Falando em calor, os Jogos Olímpicos de Tóquio terminam neste domingo (8/7) com recorde de temperaturas na capital japonesa. Para os atletas, o calor tem servido como um fator de dificuldade adicional à prática esportiva. Segundo o Guardian, o Comitê Olímpico Internacional (COI) está sendo pressionado por especialistas e esportistas para repensar as condições dos Jogos de Verão no contexto da crise climática, que tende a prejudicar o desempenho dos atletas na competição. A média de temperatura em Tóquio durante as Olimpíadas ficou em mais de 32°C, pouco abaixo dos índices registrados nas edições de Pequim (2008) e Sydney (2000), e similar à de Atenas (2004), mas bem acima da média registrada no Rio de Janeiro (2016), em Londres (2012), Atlanta (1996) e Barcelona (1992).
Fonte: ClimaInfo
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