Nos últimos anos, jovens em diversas partes do mundo assumiram o protagonismo na luta contra problemas contemporâneos crônicos, desde mudança do clima até questões de gênero e direitos LGBTQIA+. Na Folha, Juliana Faddul fez um panorama sobre o ativismo jovem na América Latina e como ele tem se refletido no debate público e político sobre esses temas. A principal inspiração é a ativista climática Greta Thunberg, que encabeça o movimento Fridays for Future, responsável por diversas manifestações físicas e virtuais nos últimos anos em favor da ação climática, mobilizando principalmente crianças e adolescentes. A matéria destacou exemplos de outros jovens ativistas, como o colombiano Francisco Vera Manzanares, de apenas nove anos de idade, que discursou no Congresso do país em 2019 em favor do meio ambiente.
Falando em ativismo jovem, a paquistanesa Malala Yousafzai, uma das primeiras lideranças recentes dessa juventude engajada, destacou a importância da educação de meninas para o enfrentamento de problemas como a mudança do clima. “Educação de meninas, igualdade de gênero e mudança climática não são questões distintas. A educação feminina e a igualdade de gênero podem ser usadas como soluções contra a mudança do clima”, destacou Malala em evento online do think tank britânico Chatham House na semana passada. A Reuters repercutiu essa fala.
Em tempo: A juventude também está ganhando espaço nas salas de negociação diplomática. A Reuters destacou a participação crescente de jovens nas rodadas de negociação política do Acordo de Paris na condição de negociadores oficiais dos governos. Mais do que simplesmente ter voz no processo oficial, esses jovens negociadores trazem para a mesa de negociação as preocupações e os anseios das gerações mais novas, que terão a maior parcela de responsabilidade no enfrentamento da mudança do clima nas próximas décadas.
Fonte: ClimaInfo
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