Incêndios florestais sem precedentes assolam as regiões de Valparaíso e Viña del Mar no Chile, deixando 122 mortos e centenas de desaparecidos, em meio a uma onda de calor e ventos fortes que dificultam os esforços de contenção.
Um cataclismo sem precedentes está ocorrendo no Chile agora mesmo. Este evento é considerado o mais grave desde o devastador terremoto que ocorreu em 2010, de acordo com o que foi relatado por autoridades do país. A catástrofe teve início na quinta-feira passada, dia primeiro, com o surgimento de incêndios florestais que rapidamente se espalharam pelas áreas turísticas costeiras de Valparaíso e Viña del Mar. Até o momento, confirmou-se a morte de 122 indivíduos, e espera-se que esse número cresça devido à grande quantidade de pessoas desaparecidas.
Destruição e esforços de contenção
Os incêndios têm causado a destruição de residências, prédios e veículos. As redes sociais estão repletas de vídeos e fotos mostrando a extensão do dano, com comunidades inteiras reduzidas a cinzas. O esforço do governo para combater as chamas inclui o uso de aviões-tanque e helicópteros, embora as adversas condições meteorológicas, como a onda de calor que atinge a região central do Chile, incluindo a capital Santiago, com temperaturas na casa dos 39 ºC, e os ventos fortes, que além de dificultarem os esforços de contenção, têm provocado situações perigosas como a explosão de veículos em estradas.
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Impacto e resposta
O Ministério do Interior revelou que aproximadamente 14 mil residências sofreram danos devido aos incêndios, especialmente nas regiões de Viña del Mar e Quilpué. Segundo informações da agência France Presse, as chamas avançaram principalmente por zonas de habitação precária e de alta densidade populacional.
Bombeiros, forças militares e um grande número de voluntários estão mobilizados na luta contra os incêndios, e medidas como toques de recolher foram adotadas em diversas localidades para garantir que as vias permaneçam desobstruídas, facilitando assim o trânsito de veículos de socorro. Na segunda-feira, dia 5, o governo decretou luto nacional de dois dias em homenagem às vítimas desta calamidade.
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