A Ream (Refinaria da Amazônia), que distribui combustíveis e derivados para o Amazonas e parte da região Norte do Brasil, manterá a política de definição de preços com base na cotação do dólar e variações do valor do barril do petróleo no mercado internacional, prática conhecida como paridade de importação.
Na terça-feira, a Petrobras anunciou mudanças na política de preços baseada no PPI (Preço de Paridade de Importação), adotado desde 2016, no Governo Michel Temer. E também divulgou redução nos preços de venda de combustíveis e gás de cozinha.
No Amazonas, a Remam (Refinaria de Manaus) foi vendida para o grupo Atem, em 2022, e mudou o nome para Ream (Refinaria da Amazônia). O grupo anunciou que a política de preços praticada é independente das decisões de Petrobras “desde a aquisição da refinaria em dezembro do ano passado”.
“São critérios objetivos e transparentes que seguem o preço de paridade internacional, que hoje melhor reflete os custos de produção da refinaria, ajustados e divulgados aos distribuidores semanalmente, conforme variações dos preços do petróleo e seus derivados no mercado internacional, além de alterações do câmbio e dos custos de frete do petróleo e insumos para a região”, informou a Ream.
Em razão da privatização, além do fim da paridade de importação, a redução de preços de combustíveis e gás de cozinhas anunciadas pela Petrobras na terça-feira, também não é válida para o Amazonas.
Em nota, a refinaria também afirma que “só este ano, já anunciou 12 reduções no preço da gasolina, sendo quatro delas consecutivas de abril a maio. A nova política de preços da estatal, portanto, em nada interfere na composição de preços da Ream, que também não define o preço final dos combustíveis para distribuidoras e postos”.
Na prática, as reduções praticadas pela Ream não são repassadas ao consumidor pelas distribuidoras e postos de combustíveis.
Originalmente publicado por: AMAZONAS ATUAL
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