O Ministério de Portos e Aeroportos anunciou nesta segunda-feira a primeira fase do ambicioso plano de universalização do transporte aéreo. O projeto, iniciado em novembro em colaboração com as principais companhias aéreas do país, visa tornar as viagens aéreas mais acessíveis e econômicas para os consumidores.
As companhias aéreas, que dominam 98% do mercado brasileiro, propuseram medidas significativas. A Azul planeja ofertar 10 milhões de passagens a um valor máximo de R$ 799 em 2024. Além disso, a empresa oferecerá vantagens como remarcação gratuita e despacho de bagagem sem custo para compras de última hora.
A Gol, por outro lado, disponibilizará 15 milhões de assentos com preço teto de R$ 699. A empresa também prevê descontos em situações de emergência, como o falecimento de familiares. Em uma abordagem mais agressiva, a Latam promete passagens por até R$ 199 semanalmente e eliminará a validade dos pontos de fidelidade, que atualmente é de dois anos
Governo anuncia medidas para conter preço das passagens aéreas | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP
Esse plano surge em um contexto de alta nos preços das passagens aéreas, com um valor médio recorde de R$ 747,66 registrado em setembro, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) revelou que o aumento nos preços das passagens teve o maior impacto individual na inflação, com uma alta de 23,7% em outubro.
O programa “Voa, Brasil”, que promete passagens a até R$ 200, teve sua estreia adiada para o início de 2024, conforme anunciado pelo ministro Silvio Costa Filho. Originalmente prometida para este ano pelo ex-ministro Márcio França, a iniciativa enfrentou diversos adiamentos. O ministro Costa Filho afirmou que o programa será apresentado na segunda quinzena de janeiro de 2024 e estará em vigor a partir dessa data.
A iniciativa é vista como uma mudança significativa no setor aéreo brasileiro, com o objetivo de tornar as viagens aéreas mais acessíveis e estimular o turismo e a economia interna.
*Com informações O TEMPO
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