A temporada de visitas diplomáticas a Brasília segue intensa. Nesta semana, o ministro do clima e meio ambiente da Noruega, Espen Barth Eide, passará pela capital brasileira para consolidar a reaproximação diplomática entre os dois países, depois de quatro anos de “gelo” por desavenças com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na pauta de Eide estará a retomada do financiamento norueguês ao Fundo Amazônia.
A Noruega é a principal doadora do mecanismo financeiro, mas interrompeu o fluxo depois que o antigo governo brasileiro tentou impor mudanças na gestão dos recursos. Com a mudança no governo, Oslo anuncioua liberação de novos recursos ao Fundo.
De acordo com o Metrópoles, o representante norueguês se encontrará com os ministros Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e Flávio Dino (Justiça), além de integrantes da sociedade civil brasileira e grupos indígenas. O UOL também repercutiu a notícia.
Enquanto isso, o Palácio do Planalto segue preparando a viagem de Lula à China, programada para a semana que vem. Como o ex-chanceler Celso Amorim assinalou, a questão climática será tema das conversas entre o presidente brasileiro e seu contraparte chinês, Xi Jinping.
Um dos tópicos será o anúncio de um acordo para construção e lançamento de um novo satélite sino-brasileiro que permitirá melhorar o monitoramento do desmatamento na Amazônia. Agência Brasil e Estado elencaram este e outros acordos que podem acontecer em Pequim.
Além de Lula, outra liderança brasileira também se dirige à China: a ex-presidente Dilma Rousseff, indicada para o comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada no âmbito do BRICS para apoiar projetos de desenvolvimento. Como a Agência Brasil apontou, um dos desafios de Dilma na gestão do NDB será o alinhamento de sua estratégia de financiamento com objetivos climáticos e ambientais, especialmente na área de infraestrutura e energia.
Texto retirado de CLIMA INFO
Comentários