O Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra, realiza todos os anos o Wildlife Photographer of the Year – um dos maiores concursos de fotografia de natureza. Neste Dia Mundial da Vida Selvagem, celebrado em 3 de março, trazemos as fotografias premiadas em 2022.
Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Esse ditado pode ser confirmado quando vemos fotos que literalmente nos tiram o fôlego ou expressam sentimentos e realidades diferentes em um único clique. Para premiar e valorizar o trabalho de quem registra a vida selvagem em imagens, o Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra, realiza todos os anos o Wildlife Photographer of the Year – um dos maiores concursos de fotografia de natureza.
O grande prêmio do ano passadp foi para a foto que retrata um grupo de abelhas competindo para acasalar. Intitulada “The big buzz”, a imagem foi captada pela fotógrafa Karine Aigner, dos Estados Unidos. Em 58 anos de concurso, Karine é a quinta mulher a ganhar o prêmio principal.
Intitulada “A beleza das barbatanas”, a foto captada por Katanyou Wuttichaitanakorn, fotógrafo de 16 anos, da Tailândia, venceu a categoria “Jovem Fotógrafo da Vida Selvagem do Ano de 2022”. A imagem registra as placas de barbatana de uma baleia e anchovas que estão prestes a virar refeição.
Confira outras 5 fotos vencedoras:
O urso-de-óculos, também conhecido como urso-andino, sofre com o declínio maciço como resultado da fragmentação e perda de habitat. Em todo o mundo, à medida que os humanos continuam a construir e a cultivar, o espaço para a vida selvagem é cada vez menor. Uma bela imagem da espécie, captada por Daniel Mideros, venceu a categoria Animais em seu ambiente.
Na categoria fotojornalismo, o fotógrafo Brent Stirton levou a melhor com a imagem do gorila Ndakasi do Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo. Ndakasi foi resgatado pelo guarda florestal Andre Bauma aos dois meses, após muitos outros serem mortos pela máfia do carvão, e a imagem tocante capta os momentos finais da vida do gorila – 13 após o resgate.
Já na categoria Subaquático, o fotógrafo Tony Wu venceu com o registro da “dança reprodutiva” de uma estrela-do-mar gigante na baía de Kinko, no Japão. Para entender a foto, é interessante saber que existem machos e fêmeas de estrelas-do-mar. As espécies liberam óvulos e espermatozóides e a fecundação é externa, ou seja, ocorre na água. Ou seja, a substância branca que se vê na imagem, parecendo raios, é na verdade esperma.
O fotógrafo Fernando Constantino Martínez Belmar venceu a categoria Comportamento Anfíbios e Répteis. A imagem eterniza o momento em que uma cobra abocanha sua presa: um pequeno morcego. A foto foi tirada na Caverna das Cobras Penduradas, no México.
O fotógrafo Dmitry Kokh captou uma imagem assombrosa e levou a melhor na categoria Vida Selvagem Urbana. A foto flagra ursos invadindo casas abandonadas na Ilha Kolyuchin, no Mar de Chukchi, próximo ao Ártico, e é captada com uso de drone.
O Wildlife Photographer of the Year recebeu mais de 38 mil inscrições de 93 países, para mais informações acesse o site da instituição.
Fonte: CicloVivo
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