O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil declarou estado de emergência fitossanitária nos estados do Amapá, Pará e Roraima. A medida, anunciada nesta segunda-feira (13) através do Diário Oficial da União, tem duração de um ano e tem como objetivo prevenir a disseminação da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae) para outras regiões do país.
A mosca-da-carambola, originária da Indonésia, Malásia e Tailândia, foi detectada no Brasil em 1996 no estado do Amapá. Esta praga representa um perigo significativo para a agricultura nacional, devido aos riscos à saúde humana e os danos econômicos potenciais, especialmente para a fruticultura.
Essa praga se alimenta de frutas, depositando nelas suas larvas, que aceleram o amadurecimento e a queda do fruto já danificado. Além da carambola, a mosca pode afetar outras frutas como goiaba, manga, jambo, acerola e tangerina, comprometendo sua viabilidade para consumo e elevando os custos de produção
Desde 2017, o MAPA estabeleceu procedimentos para a prevenção e erradicação dessa praga quarentenária, ou seja, restrita a certas regiões do Brasil. Até o momento, a mosca-da-carambola permanece confinada aos estados do Amapá, Roraima e Pará, com Roraima sob quarentena por tempo indeterminado desde março.
As medidas adotadas incluem ações em pomares comerciais e áreas com frutos hospedeiros, além de pontos de comercialização e transporte de cargas e bagagens. Essas ações variam desde a orientação da população sobre o manejo correto de frutos a armadilhas e pulverizações com iscas tóxicas para conter a proliferação da mosca.
*Com informações Agência Brasil
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