Detida na última 3ª feira (17/1) por participar de protestos contra a expansão de uma mina de carvão na Alemanha, a ativista Greta Thunberg foi liberada pelas autoridades policiais e criticou duramente a reação do governo alemão às manifestações. Para ela, o projeto em Lützerath é uma “traição” às gerações presentes e futuras.
Greta Thunberg explica no Twiter
“Fiz parte de um grupo de pessoas que protestou pacificamente contra a expansão de uma mina de carvão na Alemanha. Fomos questionados pela polícia e depois detidos, mas fomos soltos mais tarde naquela noite”. “A proteção do clima não é um crime”. CNN e Reuters deram mais informações.
As manifestações contra a expansão da mina de Lützerath começaram há cerca de 10 dias. Localizada na região oeste da Alemanha, o projeto de expansão prevê a demolição de um pequeno vilarejo já desocupado. Para o governo alemão, a mina pode facilitar a segurança energética do país no contexto da crise geopolítica com a Rússia. No entanto, para os ativistas climáticos, o projeto só vai aumentar a dependência de combustíveis fósseis da maior economia da Europa.
Enquanto isso, Greta deve se dirigir hoje (19/1) para Davos, na Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial. Segundo a Reuters, ela se encontrará com o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, junto com as ativistas Helena Gualinga, Vanessa Nakate e Luisa Neubauer. Já a Euronews destacou que elas deverão participar também de manifestações com outros ativistas contra a indústria dos combustíveis fósseis e seus representantes em Davos.
Texto publicado em CLIMA INFO
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