Em meio à exuberante diversidade da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, vive também o maior aracnídeo do planeta. A aranha-comedora-de-pássaros (Theraphosa blondi), mais conhecida como tarântula-golias, chama atenção não só por seu tamanho impressionante, mas também por sua rica história e características únicas.
O Maior aracnídeo do mundo vive na Amazônia
Reconhecida pelo Guinness World Records como a maior aranha em existência, a tarântula-golias é nativa da Amazônia, com registros predominantes na Venezuela. A Enciclopédia da Vida, mantida pelo renomado Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, nos Estados Unidos, destaca que essa espécie de caranguejeira pode alcançar uma envergadura impressionante de até 30 centímetros – cerca do dobro do tamanho médio da mão de um adulto.
Um Nome Enganoso
Embora o nome sugira um apetite avícola, na realidade, essa aranha raramente se alimenta de pássaros. Sua dieta se baseia principalmente em insetos e pequenos vertebrados, como ratos e sapos. A denominação “comedoras de pássaros” teve origem no século 18, inspirada por uma gravura da naturalista alemã Maria Sibylla Merian, em que uma Theraphosa é retratada devorando um beija-flor.
Defesa Poderosa e Venenosa
O veneno da tarântula-golias não é apenas para suas presas. Para os seres humanos, o contato com esse veneno pode resultar em sintomas como náuseas, transpiração excessiva e dor no local da picada. Essa dor intensa é justificada pelas presas da aranha, que podem medir até quatro centímetros, conforme aponta a plataforma do Smithsonian.
Mas, o veneno não é sua única defesa. Em situações de ameaça, a aranha-golias tem a capacidade de lançar pelos abdominais urticantes contra seus predadores. Em seres humanos, especialmente os mais sensíveis ou alérgicos, estes pelos podem causar irritações severas na pele e nas vias respiratórias.
A Amazônia, com sua vastidão e biodiversidade sem paralelo, continua a surpreender o mundo com suas maravilhas naturais. A aranha-comedora-de-pássaros é apenas uma das inúmeras espécies extraordinárias que chamam essa floresta de lar, lembrando-nos da necessidade constante de preservar e respeitar esses habitats únicos.
*Com informações da National Geographic
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