A capacidade instalada de geração de eletricidade por placas fotovoltaicas no país superou 29 gigawatts (GW), de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar). Com isso, a fonte se mantém como a segunda colocada na matriz elétrica nacional, com 13,1%, superada apenas pelas hidrelétricas.
O crescimento da energia solar vem sendo puxado pela geração distribuída – quando a produção da eletricidade é feita junto ao seu local de seu consumo.
A modalidade soma 20,46 GW de potência instalada, consequência de investimentos de R$ 101,7 bilhões, informam Época Negócios e InfoMoney. Os demais 8,53 GW são oriundos de grandes projetos fotovoltaicos, contratados em leilões.
Considerando a geração distribuída e a centralizada, os investimentos na fonte solar no Brasil somam cerca de R$ 143,9 bilhões desde 2012, destaca o Portal Solar. E de acordo com informações da ABSolar, o segmento acumula mais de R$ 42,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e 870 mil empregos no mesmo período.
Outro ganho com a expansão da fonte solar fotovoltaica foi a redução das emissões da geração elétrica no Brasil. Segundo a entidade, os projetos implantados evitaram que o setor elétrico nacional jogasse 36,8 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
Para o presidente do Conselho de Administração da ABSolar, Ronaldo Koloszuk, o crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial. No Brasil, a expansão fortalece a vocação do país para produção de hidrogênio verde – gerado a partir da eletrólise da água com o uso de eletricidade proveniente de fontes renováveis.
“O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos”, pontuou.
O novo patamar da energia solar no Brasil também foi noticiado por Canal Energia, epbr e EnergiaHoje.
Em tempo: A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na usina nuclear de Angra 1, em Angra dos Reis (RJ), na quinta-feira (11/5). A ação faz parte das investigações que apuram um vazamento de água contaminada com resíduos nucleares ocorrido em setembro de 2022.
À época, o vazamento de material radioativo no mar da baía de Itaorna, ao lado da termonuclear, foi comunicado pela Eletronuclear ao IBAMA e à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) com um atraso de 21 dias. A Delegacia da PF de Angra dos Reis abriu dois inquéritos para esclarecer uma possível omissão na comunicação do evento, além dos crimes ambientais, informam Folha e O Globo.
Texto publicado em CLIMA INFO
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