Em um esforço conjunto entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifam) e o Exército brasileiro, a comunidade de Maturacá, situada na terra indígena Yanomami em São Gabriel da Cachoeira, se tornará o centro de um inovador projeto de energia limpa e capacitação tecnológica. A proposta, intitulada “Capacitando Fronteiras do Amazonas”, visa beneficiar comunidades remotas no Estado do Amazonas.
O encontro, que contou com a presença do comandante Militar da Amazônia, general Costa Neves, o reitor do Ifam, Jaime Alves, e representantes da Funai e do ICMBio, reforçou a integração entre as instituições para promover o desenvolvimento nas áreas mais afastadas da Amazônia.
Bosco Saraiva e equipe foram recebidos pelo comandante Militar da Amazônia, general Costa Neves, e o reitor do Ifam, Jaime Alves, em reunião cujo projeto apresentado prevê a implantação primeiramente na comunidade indígena de Maturacá, em São Gabriel da Cachoeira (Fotos: Divulgação/CMA e Isaac Júnior/Suframa)
Durante a reunião, Bosco Saraiva enfatizou a determinação da Suframa em colaborar com o projeto. “Estamos aqui para manifestar nossa proposta de integração e cooperação. Aguardamos a apresentação do projeto na Autarquia para que seja avaliado por nossos técnicos, permitindo que o Ifam o apresente a empresas interessadas e levante os recursos necessários”, declarou Saraiva.
A iniciativa, programada para um período de cinco anos, não se limitará apenas à geração de energia limpa. Com a implantação de uma usina fotovoltaica, o projeto também visa promover o desenvolvimento tecnológico e econômico sustentável por meio de cursos de formação técnica, inicial e continuada de nível médio, bem como pós-graduação.
Os cursos abrangem áreas essenciais para o cenário atual, incluindo Sistemas de Energia Renováveis, Tecnologia em Fibra Ótica 5G, Automação Industrial, Eletrônica, Meio Ambiente e Informática.
Além de beneficiar Manaus, a iniciativa tem a meta de atender aproximadamente 12 mil pessoas em municípios como Humaitá, São Gabriel da Cachoeira, Tefé e Tabatinga. O objetivo final é potencializar as comunidades locais, capacitar a força de trabalho da região e incentivar pesquisas focadas na sustentabilidade da floresta amazônica.
*Com informações GOV.BR
Comentários