O Idesam é uma organização que busca acelerar e gerir negócios de impacto para o desenvolvimento sustentável da Amazônia
O Idesam venceu mais uma vez o prêmio melhores Ongs como uma das 100 melhores organizações em 2022. O prêmio reconhece boas práticas em quesitos como gestão, governança, transparência, comunicação e financiamento. Com atuação na Amazônia desde 2004, o Idesam busca alcançar uma gestão de impacto que possa ser inclusiva e contribua de forma positiva para a sociedade.
Outro ponto destacado por Paola são as novas oportunidades que surgem a partir desse reconhecimento. “Essa premiação traz uma enorme visibilidade e reconhecimento para diversas iniciativas da sociedade civil, espalhadas pelo Brasil. Por outro lado, abre portas e oportuniza novas parcerias e conexões. Acaba sendo um farol, facilitando quem quer doar a optar por uma organização reconhecida”, lembrou.
O Idesam promove uma gestão de impacto na Amazônica, com mais de 6 mil famílias beneficiadas diretamente. Conecta atores e impulsa um trabalho de contribuição para a melhoria da qualidade de vida das populações ribeirinhas, do desenvolvimento socioeconômico das comunidades e da conservação ambiental na Amazônia, com ações que gerem impactos.
“A cada ano, temos incorporado melhorias em processos internos e elaborando documentos de salvaguardas, para que possamos aperfeiçoar os impactos da instituição da porta para dentro e, assim, seguir nos destaques de atuação”, concluiu.
Teoria da Mudança
A perda de florestas pelo desmatamento ilegal e a desigualdade social, somadas, geram um modelo de desenvolvimento da Amazônia que perpetua uma base insustentável e reforça o ciclo de pobreza e impactos ambientais negativos afetando a economia de todo o país. Partindo dessa problemática, o Idesam construiu uma nova Teoria da Mudança (TdM), que vai direcionar os esforços da organização entre 2022 e 2026, período estipulado para sua vigência.
A Teoria da Mudança começou a ser uma prática do Idesam em 2015, quando o Instituto lançou a sua primeira versão, focada exclusivamente no desenvolvimento das cadeias produtivas sustentáveis. Um ponto importante na definição da teoria são os públicos com os quais o instituto se relaciona. O primeiro deles são as comunidades parceiras. Como propósito, a TdM quer garantir que famílias, povos e comunidades – que são a base de toda cadeia produtiva amazônica – tenham condições adequadas para produzir com sustentabilidade e qualidade de vida.
Os demais públicos representam os próximos elos dessas cadeias de valor. São negócios, empresas e investidores que, acessando esses produtos e matérias-primas e oferecendo soluções inovadoras para produção, comercialização e distribuição, também têm papel essencial e inalienável para a evolução da região. As redes e coletivos de Organizações da Sociedade Civil (OSC), instâncias do Poder Público e negócios conectados completam esse ecossistema de parceiros com os quais o Idesam se relaciona.
Sobre a premiação
Organizações dos mais diversos segmentos do terceiro setor foram homenageadas na cerimônia de premiação que ocorreu no último dia 25 de novembro, em São Paulo. No site www.premiomelhores.org, é possível conhecer o nome das organizações reconhecidas. Desde 2017, o Prêmio Melhores ONGs reconhece o trabalho fundamental prestado pelas instituições não-governamentais no Brasil e também funciona como um farol para orientar doações. Além disso, incentiva boas práticas, contribuindo também para a melhoria na gestão de todas as participantes, incluindo as que não são premiadas, que também recebem um feedback detalhado da avaliação.
Sobre o Idesam
O Idesam é uma Oscip com atuação na Amazônia Legal desde 2004. Em 2022, teve o reconhecimento como uma das 100 melhores ONGs do Brasil e o Prêmio Empreendedor Social- Inovação em Meio Ambiente pela Folha de São Paulo e Fundação Schwab. O propósito do Instituto é promover uma nova economia de base inclusiva e sustentável na Amazônia, criando conexões aos atores de suas cadeias de valor e apontando novos caminhos inovadores para a conservação e a redução da pobreza.
Até o momento, os indicadores são de 8,5 milhões de hectares de florestas conservadas em 34 territórios na Amazônia; 6 mil famílias impactadas e 23 organizações sociais envolvidas. Coordena e apoia as iniciativas estratégicas AMAZ Aceleradora de Impacto, Programa Prioritário de Bioeconomia, Inatú Amazônia, Café Apuí Agroflorestal e Programa Carbono Neutro, além da secretaria executiva do Observatório da BR-319.
Fonte: IDESAM
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