Às vésperas do Festival Folclórico de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), o governo federal interrompeu a operação do porto do município a partir desta quarta-feira (22). O Governo do Amazonas informou que estuda uma solução para evitar problemas às centenas de embarcações que chegam ao município para o evento.
“O Governo do Amazonas informa que, tão logo foi comunicado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) sobre a decisão do órgão federal de interromper a operação do Porto de Parintins, a partir desta quarta-feira (22/06), iniciou tratativas com a Marinha do Brasil e a Prefeitura de Parintins para solucionar a necessidade de atracação de embarcações e operações de embarque e desembarque em Parintins”, diz a nota do governo.
De acordo com o governo estadual, a SSP-AM (Secretaria de Segurança Pública), o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) analisam a questão para, “o mais breve possível, apresentar uma solução para atender as centenas de embarcações que precisam aportar na cidade”. “Tão logo se encontre a solução, o Governo do Estado divulgará as alternativas adotadas”, informou o governo.
O Governo do Amazonas informou que, até a noite desta terça-feira (21), o Porto de Parintins estava operando regularmente com a devida autorização do DNIT e da Marinha.
No fim de maio, a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) realizou, entre os dias 24 e 26, visitas técnicas ao município com o objetivo de verificar as condições para o recebimento das embarcações de passageiros para o Festival Folclórico.
Em reunião com o prefeito de Parintins, Bi Garcia, a Antaq apresentou o plano de ação em conjunto com o Dnit e a Marinha do Brasil para operação no porto público.
De acordo com a Antaq, 90% do público do festival chega por via fluvial e, também, utiliza o modal como acomodação durante o período de realização do evento.
A agência visitou o município com o objetivo de verificar as condições do porto público e coordenar as ações com os órgãos municipais e a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, ligada a Marinha do Brasil, para definição de áreas de fundeio e atracação disponíveis durante o festival.
A Antaq, junto com o Dnit, também realizou uma vistoria prévia do andamento das obras de restauração do porto, em estágio avançado e dentro do cronograma estabelecido para a plena operação para atender a festa popular.
Fonte: Amazonas Atual
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