O registro do Gato-maracajá, considerado raro, foi feito na Estação Ecológica de Guaxindiba, no norte fluminense, por guarda-parques do Inea-RJ
De hábitos noturnos e solitários, o gato-maracajá (Leopardus wiedii) não é um bicho fácil de avistar, muito menos de fotografar. Por isso, guarda-parques do Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ) comemoraram a primeira foto tirada do animal, visto na Estação Ecológica de Guaxindiba, no norte fluminense.
O felino já havia sido registrado cinco anos antes por armadilhas fotográficas instaladas na área protegida, mas foi visto pessoalmente pela primeira vez apenas na última semana. A foto inédita (e que ilustra essa notícia) foi tirada por guarda-parques na última quarta-feira (5) durante uma ação de educação ambiental dentro da Estação Ecológica.
A espécie tem uma ocorrência ampla no Brasil, muito associada a áreas de floresta, como a Mata Atlântica. A perda e fragmentação das florestas é uma das principais razões pela qual o gato-maracajá é considerado Vulnerável ao risco de extinção pela lista nacional de espécies ameaçadas, elaborada pelo ICMBio.
A Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba foi criada em 2002 e abrange uma área de 3.260 hectares no município de São Francisco de Itabapoana, região de baixada litorânea.
Fonte: O Eco
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