O mês de novembro fechou com a ocorrência de fortes chuvas em uma vasta área do Brasil, que vai desde o litoral de Santa Catarina até o Espírito Santo.
Um dos pontos mais críticos é o Paraná, onde a chuva intensa causou um deslizamento de terra na altura do km 669 da BR-376, em Guaratuba, na noite de 2ª feira (28/11). De acordo com o Corpo de Bombeiros paranaense, pelo menos 15 automóveis e seis caminhões foram arrastados e duas pessoas morreram.
Devido a forte chuva o resgate foi interrompido
A chuva interrompeu os esforços de resgate na madrugada de 3ª feira (29/11), mas foram retomadas no mesmo dia. Por conta do grande volume de terra que tomou conta da pista, a Defesa Civil não sabe detalhar quantos veículos foram afetados nem quantas pessoas seguem desaparecidas.
A intensidade da chuva chama a atenção: o volume acumulado de precipitação nas proximidades do principal ponto de bloqueio foi de 247 milímetros apenas na 2a feira. CNN Brasil, Estadão, Folha e g1, entre outros, deram mais informações sobre o desastre no Paraná.
Já no Espírito Santo, mais de 200 pessoas ficaram desabrigadas em virtude de inundações e deslizamentos de terra causados pela chuva, a maior parte no município de Pavão. A chuva também causou bloqueios na BR-101, principal rodovia do Estado, por erosão da pista entre as cidades de Aracruz e Linhares. A notícia é do Estadão.
A chuva também causou danos no litoral de São Paulo. Segundo o g1, a região do Morro de Santa Maria, em Santos, registrou um deslizamento de terra, felizmente sem vítimas. O total acumulado de precipitação desde o domingo no município é de 94,4 mm, cerca de 1/3 do que costuma chover durante todo o mês de novembro.
Em tempo: O Google e o Serviço Geológico do Brasil anunciaram uma nova parceria para ajudar na prevenção de inundações de rios por meio inteligência artificial. O serviço utilizará dados referentes à meteorologia, nível de água dos rios e imagens de satélite para emitir alertas às autoridades e às comunidades potencialmente afetadas. As informações serão gratuitamente disponibilizadas por meio da plataforma FloodHub, do Google Maps. O Estadão deu mais detalhes.
Texto publicado originalmente em CLIMA INFO
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