O Financial Times foi direto: “Grandes grupos petrolíferos recuperam arrogância com maiores lucros em anos”. Acontece que a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e seus aliados concordaram em aumentar gradualmente a produção de petróleo, depois de terem retirado 9,7 milhões de barris diários do mercado à medida que a demanda entrou em colapso nos primeiros dias da pandemia de coronavírus, informam FT, Bloomberg, CNBC, The New York Times e CNN.
De acordo com a matéria da CNN, o grupo OPEP+ falhou repetidamente em cumprir sua meta mensal de adição de 400 mil barris por dia, e isto em decorrência de déficits de produção em vários países. Apesar da enorme pressão das principais nações consumidoras, incluindo os EUA, no sentido de domar os altos preços que estão alimentando a inflação global, será difícil para o grupo aumentar rapidamente a produção devido à capacidade ociosa limitada e um cenário geopolítico tenso.
Análise da Fortune concluiu que esses aumentos de oferta podem não ser capazes de impedir preços acima da assustadora barreira de US$ 100 por barril. Entre outros efeitos, preços assim elevados afetaram países e grupos de baixa renda.
Enquanto isso, Exxon e Chevron, as duas maiores petrolíferas do mundo ocidental, esperam um crescimento de dois dígitos em 2022, destaca a Bloomberg.
Fonte: ClimaInfo
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