Na 6ª feira (20/8), o céu em muitas cidades do Rio Grande do Sul amanheceu com uma coloração marrom densa. De acordo com a agência meteorológica MetSul, o motivo para isso estava bem distante dali: as queimadas que consomem parte da região central do continente sul-americano, desde o sul da Amazônia até o Chaco paraguaio, geraram uma densa coluna de fumaça que se espalhou para o sul do Brasil.
Nos últimos dias, a situação esteve muito grave no Paraguai: as chamas queimam boa parte do país há dias, impulsionadas pelo tempo seco e pelas altas temperaturas. Em Assunção, o índice de qualidade do ar na 6a feira passou de 300 pontos, no patamar de algumas das cidades mais poluídas do mundo, como Nova Déli e Pequim. A Folha repercutiu a notícia.
Ainda sobre queimadas, o município de Boca do Acre, no sul do Amazonas, convive há mais de uma semana com uma densa nuvem de fuligem causada por incêndios na região. Para os moradores, a situação é dramática: o forte calor interage com o ar seco e poluído, causando problemas respiratórios não apenas para as pessoas, mas também para os animais. O Globo contou essa história.
Em tempo: A Polícia Militar Ambiental e o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul estão investigando indícios de crime em incêndios que causaram a destruição de oito pontes entre Corumbá e Porto Murtinho. De acordo com O Globo, testemunhas encontraram galões de combustível perto dos locais incendiados. A região também tem registrado diversos pontos de queimada desde o começo de julho.
Fonte: ClimaInfo
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