Se os países quiserem mesmo uma retomada pós-pandemia saudável e sustentável, a crise climática precisa ser priorizada e encarada como a principal ameaça à saúde e ao bem-estar da humanidade. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que apresentou nesta 2ª feira (11/10) um relatório especial sintetizando os impactos da mudança do clima sobre a saúde, como a intensificação de doenças contagiosas e a maior incidência de eventos extremos, como ondas de calor, tempestades e inundações. O relatório ressaltou o impacto da poluição atmosférica na saúde pública, gerada pela queima de combustíveis fósseis. De acordo com a análise, nove em cada dez pessoas respiram ar com níveis perigosos de poluição; em média, cerca de 13 mortes por minuto em todo o mundo podem ser associadas a esse fator. O documento destacou dez recomendações para se garantir uma retomada econômica pós-pandemia saudável para o clima global e a saúde humana – como, por exemplo, a construção resiliente e a adaptação da infraestrutura de saúde aos riscos climáticos, a promoção de sistemas alimentares saudáveis e a inclusão da comunidade de saúde nos debates e determinações governamentais sobre ação climática nos países.
Junto com o relatório, a direção da OMS divulgou uma carta aberta, assinada por 300 organizações que representam pelo menos 45 milhões de médicos do mundo todo, com pedido aos negociadores da COP26 por compromissos e ações efetivas no enfrentamento da crise climática.
O Jornal Nacional (TV Globo) repercutiu o relatório da OMS sobre o impacto da crise climática na saúde humana global. A notícia também teve amplo destaque na imprensa internacional, com manchetes nos AFP, CNN, Bloomberg, Forbes, Guardian, Reuters, entre outros veículos.
Fonte: ClimaInfo
Comentários