Pouco mais de 100 dias após a formalização de sua saída do Acordo de Paris, os EUA o retomaram oficialmente na 6ª feira (19/2), com promessas de reforçar seus esforços contra a mudança do clima e de pressionar outros países a fazer o mesmo nos próximos meses.
Para marcar a ocasião, o enviado especial do presidente Joe Biden para o clima, John Kerry, participou de encontros virtuais com representantes diplomáticos do Reino Unido, Itália e da ONU. “Este é um dia especial, mas que nunca teria precisado acontecer. É tão triste que nosso presidente anterior, sem qualquer base científica ou lógica econômica legítima, tenha decidido retirar os Estados Unidos. Isso nos machucou e machucou o mundo”, disse Kerry.
Um dos focos da diplomacia norte-americana neste ano será o impulsionamento do movimento global por mais ambição nos compromissos climáticos nacionais para o Acordo de Paris antes da próxima Conferência da ONU sobre o Clima (COP26), prevista para novembro em Glasgow (Escócia).
O dia também foi marcado pela realização de uma cúpula virtual de Chefes de Estado do G7, o grupo das sete maiores economias do mundo. Na declaração final, os governos destacaram o compromisso com “progresso” nos próximos meses e anos em ações de mitigação, adaptação e financiamento para ação climática, com o objetivo de viabilizar uma descarbonização da economia global até 2050.
Estadão, Folha e G1 repercutiram na imprensa nacional o retorno dos EUA ao Acordo de Paris, que também foi amplamente destacado no exterior, com reportagens em veículos como Associated Press, Bloomberg, Climate Home, Financial Times, Guardian e Reuters.
Fonte: ClimaInfo
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