Vendida como a Conferência do Clima mais inclusiva de todas, o que ocorre na COP26 é o contrário: filas gigantes, observadores barrados e aglomeração são a rotina do evento
A organização da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) em Glasglow, na Escócia, é alvo de críticas dos participantes, que reclamam das excessivas filas, aglomerações e burocracia para acessar as salas de tomadas de decisão. Observadores internacionais estão sendo barrados, há censura para registrar em fotos as filas e confusões e sobram reclamações. Nesta terça-feira (02), repercutiu aqui no Brasil a notícia de que a ministra do Ambiente de Israel, Karine Elharr, que é cadeirante, não conseguiu participar das reuniões de segunda na COP26 por falta de rampa no evento.
“Nos espaços de tomada de encontro de negociação, a organização da Conferência decidiu dificultar o acesso, impedir o acesso das organizações observadoras”, reclama Stela Herchmann, especialista em políticas climáticas do Observatório do Clima, que informa que a organização deixa apenas um representante por país pode acessar as salas.
Acordo sobre metano
Nesta terça-feira (02), um dos acordos assinados na COP26 foi o de reduzir as emissões de metano em 30% até 2030. O acordo foi assinado por 100 países. Para Stela Herchmann, trata-se de um bom acordo, que ajuda a ganhar tempo.
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Fonte: O Eco
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