A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, criticou o enfraquecimento da proteção ambiental no Brasil durante a pandemia, além dos ataques crescentes contra ativistas ambientais e defensores dos Direitos Humanos no país.
Em sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU na semana passada, a ex-presidente chilena ressaltou que “no Brasil e em outros países das regiões da Amazônia e do Pantanal, a redução da aplicação das leis ambientais durante a pandemia levou ao aumento de mineração e extração ilegal de madeira, com impacto particularmente prejudicial aos Povos Indígenas”.
Bachelet defendeu a proteção dos Territórios Indígenas das atividades extrativistas e da monocultura, inclusive para a recuperação econômica pós-pandemia. Sobre os ataques a ativistas, ela condenou também o “uso indevido de leis criminais para silenciar vozes críticas”.
O governo brasileiro reagiu às afirmações de Bachelet mencionando as operações militares recentes de combate ao desmatamento e às queimadas e a retomada do Conselho da Amazônia como exemplos de que o país está “comprometido com a proteção e o desenvolvimento sustentável da Amazônia”.
Jamil Chade no UOL e Assis Moreira no Valor deram mais detalhes.
Fonte: ClimaInfo
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