Ministro da Relações Institucionais, Defesa, Ciência e Tecnologia e Esportes, o alagoano Aldo Rebelo fez de sua passagem pela vida pública o compromisso de presença, envolvimento e defesa da Amazônia.
Em seu último Ministério, da Ciência e Tecnologia, ele se dedicou fortemente a aproximar as instituições amazônicas para trabalharem juntas. Um dos projetos, com o general Eduardo Villas Boas, juntou o ímpar e Alfan com os pelotões de fronteiras, para trabalharem juntos na identificação de alternativas nutricionais e medicamentosas para as comunidades que se formam em torno dos pelotões.
Com isso, a tradicional desarticulação entre os entes públicos federados, criou uma nova cultura de partilha que nos desafia permanentemente.
É preciso defender a Amazônia utilizando todos os recursos disponíveis para prospecção, inovação, coleções de espécies gêneros da biodiversidade, partilha de informações de todas as ordens para organismos afins, sobretudo para ajudar o Brasil e mostrar ao mundo o que é a Amazônia.
Hoje o que mais tem por aí são especialistas em floresta amazônica que não conseguiram, muitos deles, passar das orelhas dos poucos livros ou do único livro que leram a respeito de nossa região.
Nesta entrevista sobre a barulheira em torno das queimadas, Rebelo separa alhos de bugalhos. Diz a diferença entre incêndio e queimada e faz lembrar o alerta feito por Gilberto Mestrinho, durante a conferência do meio-ambiente e desenvolvimento da ONU no Rio de Janeiro em 92, quanto deu um “pito” no Pentágono, órgão de segurança militar dos Estados Unidos: “Eles não sabem a diferença entre neblina fumaça.”
Confira a clareza de um parlamentar que relatou o código florestal brasileiro e consagrou a reserva legal pensando exatamente na conservação de 80% da reserva florestal amazônica brasileira.
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