A consultoria internacional McKinsey, debruçou-se sobre os custos da descarbonização da economia global e concluiu que o processo deve consumir por volta de US$ 275 trilhões até 2050 – ou US$ 9,2 trilhões por ano, valor US$ 3,5 trilhões superior ao que é investido atualmente a cada ano. Ainda segundo o estudo, a transição deve gerar 200 milhões de empregos em todo o mundo, deixando um saldo positivo de 15 milhões de empregos.
Ouvido pelo Valor, o sócio e líder de sustentabilidade da McKinsey no Brasil, Henrique Ceotto, disse que “a descarbonização se tornou uma realidade. Não tem um ser relevante que não está fazendo os seus planos ou que já não assumiu compromissos”.
Para Ceotto, o Brasil e países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia e Equador devem ser beneficiados: “A América Latina tem um potencial gigantesco porque já temos uma participação importante de produção de energia limpa”.
A pesquisa da McKinsey foi contestada por Karl Burkart, atualmente diretor da One Earth e, anteriormente, diretor de ciência e tecnologia da DiCaprio Foundation, em seu blog no Medium.
Fonte: ClimaInfo
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