A ciência e o paradoxo na Amazônia resiliente: entrevista com Adalberto Val
Com apoio habitual de diversos órgãos de apoio à ciência (*), o INCT-ADAPTA(*), sob coordenação de Adalberto Luís Val, do INPA, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, concluíram mais uma etapa do levantamento de espécies aquáticas da Amazônia submetidas a temperaturas extremas da recente seca histórica. Foram 15 dias divididos em duas etapas de coleta nas águas escuras do Rio Negro, e nas águas claras do Rio Solimões, ambos submetidos a temperaturas recordes na região. A expedição científica ocorreu na segunda metade do mês de novembro, quando a região já deveria estar no ciclo chuvoso.
Para o pesquisador Adalberto Val, é mandatória uma coalizão mundial. Um aumento de 2°C será um desafio biológico sem precedentes para a Amazônia. Ele cita o IPCC: “… o mundo bateu um marco bastante preocupante no cenário climático: pela 1ª vez, o aumento da média global de temperatura ultrapassou os 2ºC e temos que reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% até 2030 … para limitar o aumento de temperatura a 1,5ºC … e evitar catástrofes climáticas.”
Confira a entrevista que Adalberto Val, um dos mais importantes cientistas brasileiros deu com exclusividade ao portal BrasilAmazôniaAgora.
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